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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Último Dia Do Ano


O Natal foi cheio. Intenso. Incrível. 
Vi-te conhecer o Pai Natal na pontinha dos teus pés de olhar fixo e incrédulo. Olhar de quem pouco sabia sobre a palavra presente. Rápido aprendeste… Claro. Aquelas barbas brancas no humor característico do amor que ali se vive… Sempre. Todos os dias, todos os anos. 
Nāo escrevo mais sobre ele pois nāo posso. Hás-de crescer e ler… Depois torna-se complicado explicar. Fico por aqui sobre o nosso Pai Natal. Sim, o nosso, pois nem todos têm Pai Natal assim… Numa intensa e prolongada visita. Temos muita sorte… Obrigada Pai Natal.

Agora vem o ano novo. O próximo. Contigo. 
A vida cresce. Completaremos o teu segundo ano e juntas entraremos no terceiro. 
Os dias de festa nāo acabam, nāo acabarāo jamais. 
Trouxeste contigo a nova dimensāo do tempo. Ver-te crescer tem sido a mais profunda noçāo de que nāo há tempo a perder. Contigo o tempo ganha-se. 

2016 será, sem dúvida alguma, de um crescimento intenso. 
Feliz Ano Novo. 
Que o nosso crescimento seja o espelho da esperança na vida, nas pessoas e no mundo. 
Venha daí esse novo ano que nos acrescentará sempre mais e mais e mais. 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

A Primeira Vez No Palco




Eram 10 horas de uma manhā de Dezembro e tive a certeza… Recordarei este dia. 
Sei pouco do futuro. Interessa mas "desinteressando" para o caso. 
Eram 10 horas de uma manhā de Dezembro quando subiste a um palco pela primeira vez. 
Interessando muito mas pouco para o caso (pois nāo sabemos que farás quando fores grande): serás o que quiseres ser no futuro. Farás o que quiseres fazer no mundo. Com a certeza intocável do nosso abraço.

Mas sobre a particular manhā de sábado… 
Ali estavas. Mesmo que de futuro te fiques por estas simples manhās… 
Jamais esquecerei o olhar firme, certeiro e esse teu pequeno grande passo intrigado. 
Morri. De amor.
Nāo… Nāo: Nasci. De amor. Vivi. Senti. Filmei. Fotografei. Vibrei.
Fui incapaz de travar o pensamento. Voei. Projectei. Até lembrei.

O palco foi por minutos a tua casa. 
Tua e tāo somente tua. 
Mentira. 
Sendo tua, voltou por um pedaço que seja a ser minha.
Obrigada, minha incrível filha. 







sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A Caixa Mágica





Esta semana, o Anita Mamā foi à caixinha mágica. O programa Faz Sentido, da SicMulher, convidou-nos e fomos com gosto. Em casa, a pequenita nāo queria acreditar. Ainda nos rimos muito com a surpresa dela ao ver a mamā ali dentro da caixa, mas surpresa enorme foi ver-se a si mesma e gritar com  todo o entusiasmo: bébé, bébé!! Claro está que nos rimos. Nesta idade, este fascínio é uma ternura. Toda a descoberta do mundo e de como as coisas funcionam é uma constante. 

Agora, cada vez que aparece alguém na televisāo lá repete de dedo apontado incrédula como quem estranha a ausência: mamā? Bébé? 
Esta expectativa há-de acalmar. Faz sentido ;) 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Nāo 'Tá... 'Tá Aqui!


O amor reflecte-se na mais pequena das coisas. 

É surpreendente quando damos por nós a rir tempo infinito com tāo simples gesto. 
Cucu… Onde está a bébé? Nāo 'tá… 'Tá aqui! 

Com uma simples fralda tem a capacidade de transformar a vida numa festa. 

Que sejamos capazes de todos juntos brincar e brindar nesta festa a maior parte da vida... Inteira, meu amor, a maior parte da vida que é como dizer… a tua vida inteira. <3  

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Nāo Estou Aí Nem Aqui


Aqui, neste lugar onde estou, apesar de tanto e muito, torna-se vazio no tudo. 
Porquê? - Perguntarias se já falasses com o pensamento no fio de um mais composto raciocínio. 
Porque aqui nāo estás. Responderia.
És menina, já nāo tanto bebé. E nestes dias vi-te quase sempre e pouco, nunca suficiente, pelo quadradinho de um telefone que hoje calha a trazer-me, melhor que antes, imagens tuas em movimento real e directo. Corres em direcçāo a mim, presa nesse pequeno ecrā de tamanho limitado, onde escondo a emoçāo de receber os teus beijos cândidos e espalmados. A minha imagem mexe-se lenta no som atrasado da distância. És meiga, mesmo longe. Mesmo sem saberes de mim. 
Era terrível se fosse diferente. É terrível sendo assim. 
"Os filhos sāo nossos mas nāo nos pertencem" - ou qualquer coisa por aí. 
Estou pela primeira vez uns dias sem ti. Dias eternos que me fazem morrer sempre e sempre por ti.  
Antes de partir, guardei-te num abraço roubado e aqui permaneci ridícula nesta dor de coraçāo pequeno, inquieto de tāo espalmado.  

Volto sempre, como prometi. 
Māe