Amanhā, dia 07 de Setembro - Seis meses.
"É um marco importante"- dizia uma amiga no outro dia ao telefone.
É. O primeiro meio ano.
À medida que os filhos crescem com eles o amor também. Nāo só o peso deles na balança como também os cm na fita métrica. Mas mais que tudo: o que nos vai na alma e no coraçāo cresce.
Um chorrilho de lugares-comuns mas que nāo há como dizer de outra forma.
Tentamos evitar o massacre ao amigo que encontramos por acaso, ao familiar que nos visita, ao amigo com quem marcamos, ou mesmo ao profissional com quem trabalhamos... O massacre do álbum fotográfico, dos vídeos, das descrições longas sobre os grandes feitos dos nossos pequenos rebentos. As novas e as fantásticas acrobacias. A felicidade que nos invade a vida de ternura. Tentamos. Sim, eu disse tentamos.
Nem sempre conseguimos.
E por isso mesmo aqui vai...
Se antes eu dormia de manhā sempre que podia. Agora durmo de noite sempre que posso.
Acordo com a luz radiante da gargalhada de uns 60 cm de gente.
E que bom. Tāo bom.
Esta miúda ri como o pai. Ri para o mundo como a vida em dia de euromilhões. Rebola para a direita e para a esquerda sem medo das quedas. Nāo desiste de tentar, nāo desiste de avançar como pode, como a deixam.
Såo apenas 6 meses mas quando forem 60 gostava que de ti dissesse o mesmo: Esta princesa, rainha, ri como o pai. Ri para o mundo como a vida em dia de euromilhões. Continua sem medo das quedas. Nāo desiste, nāo deixa de tentar até conseguir, de avançar.
Nāo será preciso dizer que a viagem ainda é curta mas vai brilhante.
Como se quer. Como se gosta. Como se ama.
Temos sorte. Tanta sorte.
Tantas vezes paramos a olhar e pensamos:
"É a nossa filha. Já viste como tornou fabulosa esta vida?!"
Nem sempre é fácil como tantas vezes dizia. Mas, muito mais ainda, é centenas de vezes fabuloso, tāo incrível que nos apaga da memória o lado difícil.
Bom... Difícil... Difícil também nāo diria...
Menos fácil, sāo as palavras que escolheria.
Seis meses já faz a pequenina.
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