Tinha dentro de mim tantas certezas quanto incertezas. Incertezas pelo medo que arrepia a espinha ao perguntar: serei capaz? Sou. Somos.
Passaram oito meses para todos, mas para nós passaram oito e nove = 17 meses. Um caminho que vai profundo nesta vida "a duas", nesta vida a três. Com dias bons, fantásticos, maravilhosos. Com dias menos fáceis também, ou nāo fosse este o caminho da felicidade. Caminho mais que feliz e recheado tal qual um bombom. Caixas e caixas de bombons... Quando primeiro sabemos, sozinhas, nós e a vida de frente - estou grávida! - a alma arrepanha-se como num esgar de uma gargalhada congelada, tempo parado e mundo quieto no sopro de uma respiraçāo, na incerteza do riso total, do medo ou do pânico. Um misto de tudo num só segundo. Num só frame de película. E nesse instante nada sabemos, nada de nada.
Cada dia que se acrescenta ao anterior, ganha novas palavras no dicionário.
Até hoje. As palavras acrescentam-se. As páginas avolumam-se. Os momentos vivem-se.
Nāo sabíamos nada. Continuamos a saber pouco mas o suficiente para amar cada pedaço teu no gesto inquieto de todas as manhās. Seja tempo de Outono, Primavera, Inverno ou Verāo. Cada amanhecer ganhou o brilho enorme de te ver entardecer. Hoje, amanhā… Todos os dias… Agora...
Todos os dias nāo quero morrer. Nunca. Só para te ver crescer.
Parabéns às nossas meninas que hoje fazem 8 meses. A Amália está linda como a minha Maria Leonor. O tempo passou depressa, apesar dos dias terem sido preenchidos com novas conquistas, muita brincadeira e muita alegria. Que privilégio este de ser mãe!! Beijinhos às duas.
ResponderEliminarParabéns Rita, obrigada pela mensagem. Beijinhos às duas
Eliminar