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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Os Dez Conselhos de Maternidade Mais Certos da História


Quando se tem um primeiro filho, a mudança é tāo profunda que o melhor conselho é mesmo nāo seguir conselho nenhum. 
Ainda assim… Fica aqui o top 10 das melhores ideias a reter e com as quais eu concordo 100%. Veja o video.

10 Ignore 90% of what you're told about. 

Sim, Ignore 90% do que lhe dizem.


9 Do what works for you. 

Faça o que resulta consigo. O que é bom para o seu filho pode ser o pior para outro bebé. E vice-versa.


8 Schedule 

Organize, adopte um método seu, uma rotina. Será melhor para si. Será melhor para todos. Acima de tudo para o bebé e para o vosso sono.


7 Take an hour for you. 

Reserve tempo para si. Sair de casa, espairecer é uma renovaçāo de forças que faz toda a diferença para carregar baterias.


6 Discover who they are. 

Perceba quem sāo os seus filhos. Cada bebé é único. Aprenda a conhecer quem tem nos braços. Cada dia, uma ou mais novidades. Observe, ouça, sinta, confie no seu instinto. Comece cedo a comunicar com ele/a.


5 Be prepared - room, strollers… 

Prepare a chegada do seu filho. Compre/recolha/organize o essencial para facilitar a sua/vossa vida. Prepare o quarto e tudo o que é essencial: roupa, carrinho e ovo. Antes de nascer é muito mais fácil tratar de tudo, sem dúvida. 


4 Keep some memories forever. 

Nāo dê tudo. Guarde as coisas com mais valor sentimental. Um dia vai querer que eles voltem a ser recém-nascidos e o tempo nāo volta. Guarde.


3 Be grateful for your kids. 

Agradeça, sinta gratidāo. A maternidade/paternidade é uma dádiva.


2 Don't be too hard on yourself. 

Nāo seja demasiado exigente consigo. Tudo o resto pode e vai esperar. Mais tarde arrepende-se do stress e de algumas pressões do início. 


1 Feel all the love. 

Nāo há como estar preparado. Só saberá depois de passar por isto. Vai ser o amor que nunca antes sentiu, o maior e melhor amor para sempre.


"Relax- you're gonna be great." 

terça-feira, 21 de abril de 2015

Olhares. E a Perfeiçāo.

Desenho de Beatriz Cabrita

Olhares que nāo se esquecem. Era esta a frase que guardei junto de uma fotografia que tirei em S. Tomé e que me marcou. Era o olhar profundo e único de uma miúda com que me cruzei, acabada de conhecer e a quem "roubei" uma fotografia trazendo-a comigo para sempre na mala. Mal sabia que anos depois um olhar tal e qual forte iria nascer e estar sempre ao meu lado. Em minha casa, a olhar para mim. E até a olhar por mim.

Há coisas que nāo se explicam. O olhar é uma inexplicável dessas maravilhosas coisas. Ontem, pela porta, entrava cá em casa ainda uma outra forma bonita de olhar.

Eu explico: hoje aos 20 anos, visita-me a minha pequenita prima. Pois… Até por ela já passaram 20 anos. Eu sei. Cresceu. Vai vivendo fora, crescendo no mundo e nos intervalos volta.  Foi a primeira bebé que eu vi crescer. Eu tinha 15 quando ela nasceu. Cresceu bela, fez-se linda. Nasceu como os comuns mortais e como todos tornou-se maior. A diferença: tornou-se A melhor também. Cada vez que penso em perfeiçāo lembro-me dela. É, aos meus olhos, a mulher que define a palavra perfeiçāo. Coraçāo sempre inteiro, cabeça no sítio, inteligência desde a menor à maior execuçāo. Uma jovem mulher de rosto seguro, beleza universal e inteligência transversal. Trazia na māo um presente. Ontem. E eu que sou tāo estupidamente esquisita com ofertas, fiquei logo de cara à banda. Na entrada ainda lá está o meu coraçāo. Derretido. Espalmado pelo chāo.  A minha pequenita prima, a enorme, bonita, perfeita, inteira Beatriz, ofereceu-me um retrato a carvāo da minha Amália e do seu olhar perfeito em linhas de brilho correcto e profundo. A própria Amália, olhava o retrato e espreitava por trás indignada à procura de desvendar o segredo de uma tal magia que nāo se compreendia. É por demais difícil captar a expressāo certa de um olhar na ponta de traços acrescentados passo a passo. Mas neste olhar, retrato desenhado, ninguém mais tem lugar marcado. A minha filha, ela e apenas ela, salta daquele rasgo de papel que ganha, como ela, vida. 
Em dias em que a arte despreza o realismo que em tempos idolatrou, ganha no mínimo um lugar de todo o destaque com o amor que trouxe e ficou. O amor à perfeiçāo constante, a tudo e em tudo na minha pequenita crescida e já adulta prima. O amor no olhar profundo da minha filha. O amor à dedicaçāo de todos os que se sentam e se entregam numa mesa, de papel e caneta na māo. O amor ao tempo que vai trazendo sempre, mais e melhor, de todos que amo. Este é daqueles presentes que se um dia, seja qual for a razāo, tiver de levar de casa em urgência poucos objectos… Este é certamente dos primeiros. 

Obrigada Beatriz, nāo só ganhei mais um olhar profundo em casa como recordei a beleza do carvāo simples a dar vida ao branco das folhas. 
Hoje dizias… nāo vou por aí nem nunca pensei ir por aí. Até nesse simples gesto se mostra a profunda subtileza da sua inteligência.  Pois nāo se falava de arte mas de coraçāo.
O meu ficou cheio, obrigada. És a mais perfeita perfeiçāo. 
    

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O Que Somos e O Que Damos?



Hoje de noite ouvi ao longe o choro de um recém-nascido. Estes serāo os dias difíceis que se calculam para os pais de uma pequenita recém-vizinha. Para quem vive ao lado, em baixo, ou seja onde for, incomoda zero. É um som distante que se esconde e dissipa sem incómodo, ainda mais para quem passou por isso faz agora tāo pouco tempo. Como para mim é tāo recente, lembrei naquele bonito choro as coisas que mais passam pela cabeça de quem se estreia nesta aventura da maternidade/paternidade.

Tantas vezes pensamos:
"- Como, porque é que nunca ninguém me disse ou me ensinou como ia ser?" 
Na realidade há sempre alguém que disse mas nāo ligámos ou nem acreditámos. 
A verdade é que ninguém insiste muito nessa tecla porque rapidamente se torna menor, se torna irrelevante. Na maioria dos casos, mesmo quando ninguém disse, "avisou", foi porque se esqueceram com o tempo. Para a māe em apuros, ou para o pai exausto, nesses primeiros meses, os dias ficam absorvidos de tal forma que se acha que serāo eternamente assim. Imagina-se uma espécie de 24horas non stop até se morrer.  Mas esse stress/cansaço, ou mesmo desespero, tornam-se irrelevantes naquilo que é uma longa jornada de um caminho único e incrível a percorrer. 

"- Como vai ser possível fazer mais alguma coisa para além de sermos pai ou māe? Como vai ser possível voltar a encaixar o eu e o nós?" 
Simplesmente vai. Mais cedo ou mais tarde, vai. É a lei da vida e já muitos milhões e milhares passaram por isso e sim, é possível. Calmamente a vida vai-se encaixando, as peças vāo encontrando o seu novo lugar. Nalguns casos poderá ser mais demorado que noutros, mas vai. 
Tudo se volta a ordenar. A encaixar. Com a mesma naturalidade com que se desordenou.     



"- Como vou ser capaz de deixar este pequeno e indefeso ser ao cuidado de alguém umas horas que sejam?" 
A necessidade de o fazer pode ser bem mais rápida do que o que se prevê. Cedo ou tarde vai ter de acontecer. E nāo há māe normal que o faça sem sentimento de culpa. Maior ou menor, mas sempre lá. Sentimento de culpa sobre o qual se deve trabalhar contra, aprender a contrariar. A deitar para trás das costas. "Os filhos nāo sāo nossos" como se diz por aí. Nāo sāo, no sentido em que nāo nos pertencem como propriedade. A nossa missāo é amparar-lhes o caminho, mostrar e ensinar o mundo. Mas nāo é apenas a nossa missāo. Há mais responsáveis por isso no nosso mundo. A começar pelos avós, pelos tios, pelos primos. Pela família. Pela escola. Um filho é tāo mais feliz lidando com o equilíbrio entre tudo isso. O balanço certo. Equilíbrio que tem de se ir descobrindo com o tempo e na dinâmica de cada família e lugar. Demora tempo, traz questões, dúvidas, ansiedades, sim. Mas encontra o seu encaixe certo inevitavelmente. 

"- Serei capaz de ser māe e trabalhar? Serei? Como?"
Esta é provavelmente a mais recorrente das questões. A resposta certa é: sim, claro. No entanto, e este no entanto é que aterroriza algumas māes… A facilidade dessa conciliaçāo depende dos planos de cada um em relaçāo ao seu futuro. Ser māe é absolutamente compatível com ser uma boa profissional. O que pode ser complicado é pensar em casos mais específicos, mais fora do conceito do emprego dito normal. Por exemplo, nos casos que envolvam viagens, outros países, distância. Essas profissões onde se torna menos fácil colocar essa conciliaçāo em prática, como se chegasse a um ponto limite de uma escolha. É menos fácil, é. Mas ainda assim, nenhuma māe, ou pai, deve colocar de lado as suas ambições de futuro e os seus sonhos. Deve ser tudo muito pensado e estruturado para nāo furar jamais nenhum dos planos. Ser menos fácil é apenas isso. Menos fácil. Nāo significa que seja impossível. Até porque na base desse terror, desse medo, estāo apenas as convenções comumente aceites pelas sociedades. Essa formataçāo, chamemos-lhe assim, é importante para se viver na maioria dos momentos em sociedade. Mas nāo deve toldar visões nem ideias novas que possam trazer novas formas saudáveis de estar, novas formas de vida e mais pessoas felizes. Nesta vida tudo é relativo. As regras sob as quais vivemos sāo orientações pensadas para grandes massas. No entanto, até o que parece ter resultado mais de um milhāo de vezes com outras pessoas pode nāo resultar connosco e ter de se encontrar a soluçāo que mais se adequa a si. A sua soluçāo. Tantas vezes as limitações somos nós que as impomos, somos nós que as aceitamos. Entregando-nos a raciocínios derrotados. O segredo é questionar, pensar  e decidir de acordo com as suas próprias premissas, as premissas da sua própria família. 
O resto, é apenas o que costuma acontecer. Nāo significa que seja o certo. 

"- Vou ser capaz de tornar este bebé num bom adulto, numa boa pessoa neste mundo?"
Apesar de nāo ter chegado lá ainda, de nāo ter ainda criado um filho adulto, acredito nalgumas coisas nesta vida. Se há coisa em que acredito é que as acções sāo provocadoras de reacções. Uma boa educaçāo leva a bons resultados. Claro que há  mais condicionantes que se podem colocar no caminho. Nada é tāo linear assim. Algumas boas māes viram filhos transformarem-se por factores que lhes foram (a elas) absolutamente incontornáveis. Mas é muito improvável que uma educaçāo repleta de amor e com boas doses de direcçāo e amparo, nāo traga ao mundo pessoas que sāo reflexo disso mesmo, do amor e da troca da felicidade. 


A melhor forma de ter um filho feliz é ser feliz. Para ter um bom filho, é um bom começo ser-se um bom pai, uma boa māe. Para criar um bom cidadāo, é um bom começo ser-se um. 
O que somos e o que damos, fará deles também o seu futuro.  
 A maternidade é a mais bela das coisas da vida.   

domingo, 12 de abril de 2015

Transportar-te, Levar-te, Amar-te, Cuidar-te



Até vai parecer publicidade… Mas nāo é. 

Uma cadeirinha para o carro pode ser um quebra cabeças para os pais. Nos cantos deste mundo, dito mais desenvolvido, agora repleto de regras que antes nem existiam, comprar uma cadeira para o carro pode ser uma perfeita loucura e uma escolha difícil. Pois podem confiar nesta opiniāo.

Hoje em dia, ter um filho também é pensar em escolhas de segurança e sensatas para o transporte. Sim, antes entrávamos em carros sem cintos de segurança. As cadeiras de bebé nem eram obrigatórias com tantas regras, nem se falava muito em grandes inovações. Hoje em dia, as cadeiras sāo testadas até à exaustāo e pensadas sobre todo o tipo de pontos de vista. E… Ainda bem. 

Ontem conheci o Ferrari das cadeiras auto dos 0 aos 18 kg. E nāo, isto nāo é publicidade embora pareça. É porque a cadeira é mesmo brilhante. É a mais pura das verdades. Será difícil, talvez mesmo impossível, encontrar uma cadeira melhor para utilizar no carro dos zero até aos 4 anos. A cadeira que acredito ser a mais completa é a Römer dualfix na fotografia.  

Ontem fui apresentada a uma e, de facto, é imbatível. O meu carro nāo tem Isofix. E neste momento lamento mais que muito, mesmo. Mas deixo a sugestāo para quem tem Isofix e quer a melhor opçāo.

Características:
-Gira 360'. De frente, contra a marcha ou simplesmente para a porta para fácil colocaçāo do bebé na cadeira. Nem vale a pena referir que transportar um bebé numa cadeira contra a marcha é 10 vezes mais seguro pois este é assunto mais que referido em todo o lado. 

-Utiliza o sistema de segurança e aplicaçāo fácil e rápida- Isofix

-Tem 3 tipos de inclinaçāo diferentes e ajustáveis em segundos

-Apoio da cabeça ajustável na maior das tranquilidades em altura.

-O cinto do bebé tem borrachas de protecçāo inovadoras para os ombros com vista a evitar lesões em caso de impacto forte.

-Ergonomicamente perfeita. Bonita, confortável e muito acolhedora. 

-Um senāo… nāo é baratíssima mas vale o investimento. Nem todas as carteiras podem pagar. Para quem conseguir, a compensaçāo é brutal. 

Sem perda de tempo, sem stress nem māos atrapalhadas, em 10 segundos o bebé entra ou sai do carro.
O que eu queria poder ter uma no meu carro… Mas nāo tenho Isofix… 
Impressionada. Profundamente impressionada. 

De zero a cinco fica aqui a minha honesta avaliaçāo e a compra que faria se tivesse isofix:

Segurança= 5*****
Conforto= 5*****
Estética= 5***** (ao vivo e com o bebé colocado é que se percebe como está a anos de luz das outras cadeiras)
Facilidade de utilizaçāo= 5*****
Preço = 3*** (porque nāo é barata, mas a segurança e a perfeiçāo têm o seu preço. Nem existe cadeira concorrente ao nível desta)
Relaçāo qualidade/preço = 5***** , porque é justo. A qualidade paga-se.

Somos pais e queremos sempre o melhor para os nossos filhos.
Bons investimentos.






quarta-feira, 1 de abril de 2015