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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Quem Vê Caras Vê Corações


Depois de uma tarde fantástica a fotografar para a Caras com a pequenita Amália, o regresso a casa é um regresso cansado mas agradável. Foram horas na companhia de profissionais exemplares. O que poderia ter sido difícil foi absolutamente calmo, simpático e amável.  Fotografar assim foi para mim uma prova ainda maior de que a Caras é uma revista com uma sensibilidade única e com profissionais excepcionais. O respeito e o profissionalismo fazem com que, hoje e sempre, a Caras tenha todo o meu carinho e admiraçāo. Acompanharam-me nos momentos mais importantes da minha vida e sāo sempre, sem excepçāo, atenciosamente cuidadosos com o trabalho que abraçam e com quem fotografam. 
Obrigada a todos os que hoje fizeram da nossa tarde uma tarde bem passada.  
Publicarei em breve o resultado.
Nesta Caras vāo certamente ver corações. <3 


domingo, 21 de setembro de 2014

O Primeiro Amor


Socorro. O Pinky teve de tomar banho. 
Quem é o Pinky? Como assim, quem é o Pinky?
O Pinky é o primeiro amor da pequenita Amália. 
Vāo juntos para todo o lado. Estāo agarrados em todo o lado. Ela adora-o de coraçāo. De māo dada em todos os lugares nāo há espaço para respirar sem o Pinky. Acalma quando o espalma. Na verdade ela apenas adormece em sossego abraçada a ele. 
O detalhe é que o Pinky por vezes tem de ir a banhos. Cada vez que o banho acontece é difícil de contornar... Pois o Pinky como urso de peluche que é demora tempo a secar... 
O que tem de ser tem muita força e... Urgentemente preciso é de ir comprar um Pinky gémeo. Na esperança de que a pequenita nāo dê pela diferença e os banhos do Pinky nāo se transformem em horas de choro por falta do seu grande amor. 
Pinky: vais ter um irmāo. 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Este Presente Este Futuro


E o futuro, amor? 
Às vezes assombram-me ansiedades do futuro. 

Antes centrada apenas no meu. Agora mais que no nosso: no teu, meu amor. No teu.

Receio que este seja o país que te vê crescer. Um lugar maravilhoso mas sem presente, sem futuro. À espera que o tempo se acrescente. 
Receio por ver todos os que se desdobram em qualidades e talentos e que, ainda assim, este está longe de ser o lugar ideal para se crescer. 
O mundo nāo é fácil. Claro.  E amar Portugal inquestionavelmente também nāo é suficiente. 

Que lugar é este  que amo mas onde quase nunca o rigor acontece e a seriedade é brincadeira?
Que lugar é este que amo mas onde o bom e o melhor é incentivado a partir, a nāo voltar ou mesmo a acabar?
Que lugar é este que amo mas sem visāo, óculos ou binóculos se desculpa atrás de desculpas e se vai escapando entre furos e buracos?
Que lugar é este que amo mas onde pessoas atrás de pessoas esperam que algo aconteça, mude ou se transforme sem deixarem nada mudar, melhorar ou ser diferente.
Que lugar é este, que amor?
Para tantos viver em Portugal passou a ser como viver vitima de bullying, maus tratos ou violência psicológica. 
Que lugar é este que se transformou no esmagamento de sonhos em massa, de futuros em particular e de vidas em privado?
Que lugar é este que prevê tudo e erra sempre a estimativa ao lado?
Que lugar é este que cospe e deita fora o que é bom em prol do que é mau ou está errado?

Que lugar é este, amor?

É o lugar que nos viu nascer e temo profundamente que este nāo seja lugar para te ver crescer.   
Quem nāo vê isto é porque certamente nāo tem vivido e sentido este lugar, meu amor.

Desculpa se hoje o que digo nāo é feliz mas nāo se consegue ser sempre.  



domingo, 14 de setembro de 2014

Um Post Especial


Documentamos cada passo, cada evoluçāo. 
Tentamos "congelar" com um registo as memórias do que vivemos. Na vontade de um dia quando cresceres nos leres e te veres. Como foi, como era, como é agora.
Hoje este post é especial. Neste dia familiar de domingo repleto de brincadeiras... Escrevemos para longe. 
Lá longe, sabemos que a bisavó Mimi nos lê todos os dias. A bisa Mimi está longe mas perto do coraçāo. Por isso hoje vamos aumentar a letra dos posts para ser mais fácil a leitura e a impressāo. 


Como a bisa Mimi também temos muita famīlia do coraçāo a viver longe. Seja em Portugal, seja no estrangeiro. Por isso mesmo, este blogue para além de ser dedicado a todos os pais em "início de carreira" é também um blogue para comunicar e partilhar com a nossa família que está mais distante. 
Assim ficam e continuam perto de nós. No coraçāo. Todos no coraçāo.




Aqui escreve-se e documenta-se amor. Documenta-se simplicidade e vida. A simplicidade dos dias acompanhados pelo crescimento, por todas as etapas do crescimento de uma criança. 
A nossa. 
Somos orgulhosamente uma família unida. Nós e quem nos lê. 

Obrigada bisa Mimi. Obrigada toda a família e a si que também nos lê.  


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Vale Tudo Menos Papa





Vale tudo. Desde ver a vista, fazer do braço da cadeira o parapeito da janela, brincar de lagarto cansado, esfregar olhos, arrancar babetes... Tudo. Vale tudo... Só não vale comer a papa.

"-Papa???!!! Mãe... Há qualquer coisa que te está a escapar... Isto!!! Isto está estragado... Não vês?" 
Vejo no balāo animado o pensamento dela. 
Incrédula fixa-me. Como quem pergunta "māe, o que estás tu a fazer?" Até se atira para o lado. 
"Foste enganada, mãe. Isto... Esta coisa... Isto está esquisito! O meu leite não é consistente nem se come com colher. "

Estou bem arranjada com isto... Nem o nosso galo bom cantor dá conta deste recado. 
Minha pequenita vamos ter que nos habituar. No início com a sopa também quase chamaste a polícia. 
... Vamos ver se desta vez temos de fazer isto com os bombeiros...




terça-feira, 9 de setembro de 2014

Umas Coisas Dāo Lugar A Outras

Aos Dois Meses e aos Seis Meses


Sabemos que os nossos filhos crescem. Nāo é grande novidade, nāo. 
Mas apenas percebemos que os nossos filhos efectivamente crescem e vertiginosamente... quando acabámos de ser māes e já estamos a empacotar coisas para guardar. 

As primeiras roupas : já nāo servem. Nem mesmo nas orelhas... 
Bem como os primeiros biberons, o berço, a alcofa, todos os kits de amamentaçāo, a espreguiçadeira... Enfim... Um montāo de coisas que agora têm de sair de cena e dar lugar a outro montāo de coisas.

É tempo da nova cama de grades, do mágico parque, dos brinquedos coloridos cheios de sons repetitivos e da cadeirinha para comer...  Os tempos do ovo também começam a chegar ao fim. Mas ainda vai dando... 

Mais que tudo: agora é tempo de abraçar a nova fase. 
As cambalhotas, o arrastar, o gatinhar, ou pelo menos tentar gatinhar... 
É de rir vê-la a perder o norte e o sul a dormir. O acordar com os pés aqui e a cabeça acolá. 
Faz tudo parte.

As voltas e as reviravoltas. 

Todas as coisas dāo o seu lugar a outras. A novas outras.
E nāo é assim em quase tudo?




segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Melhores Amigos


O dia cheio. Sem parar. Desde trabalhar de manhā com a "Coala" ao ombro... até à tarde no supermercado e a cozinhar horas a fio. Sem parar. 
Hoje até direito a uma sessāo fotográfica tivemos. Cá em casa claro que a fotógrafa fui eu e a "modelo" fez-se acompanhar pelos seus melhores amigos.  
Matou-me a cada frame. Nuns sorria para mim como se soubesse o que eu fazia. Noutros encolhia os pés como as pernitas longas dos ratitos do lado, os amigos de pano de longa data. 


Dias cheios. 
Cansados mas tāo cheios e completos. 
Importantes para me habituar a esta coisa de cozinhar, preparar tudo com antecedência e ... Ui... Vejam lá que até descobri (finalmente) que vale mesmo a pena cozinhar e congelar... 
As coisas que se descobrem com a maternidade... Podem rir à vontade... 
Pode parecer tonto mas sempre evitei congelar. No entanto, isso é conversa de quem cozinha apenas quando apetece, ou seja, de vez em quando. Bom... No meu caso: quando o rei fazia anos.
Quando temos de fazer sempre e sempre... hmmmmm... descobre-se um novo melhor amigo: 
o congelador. 
Foi difícil gostar de ti, congelador... 
No entanto estás para ficar. Também espero que estejas para durar.


sábado, 6 de setembro de 2014

Seis Meses



Amanhā, dia 07 de Setembro - Seis meses.

"É um marco importante"- dizia uma amiga no outro dia ao telefone. 
É. O primeiro meio ano. 

À medida que os filhos crescem com eles o amor também. Nāo só o peso deles na balança como também os cm na fita métrica. Mas mais que tudo: o que nos vai na alma e no coraçāo cresce. 

Um chorrilho de lugares-comuns mas que nāo há como dizer de outra forma. 
Tentamos evitar o massacre ao amigo que encontramos por acaso, ao familiar que nos visita, ao amigo com quem marcamos, ou mesmo ao profissional com quem trabalhamos... O massacre do álbum fotográfico, dos vídeos, das descrições longas sobre os grandes feitos dos nossos pequenos rebentos. As novas e as fantásticas acrobacias. A felicidade que nos invade a vida de ternura. Tentamos. Sim, eu disse tentamos. 
Nem sempre conseguimos.  
E por isso mesmo aqui vai...

Se antes eu dormia de manhā sempre que podia. Agora durmo de noite sempre que posso.
Acordo com a luz radiante da gargalhada de uns 60 cm de gente. 
E que bom. Tāo bom.
Esta miúda ri como o pai. Ri para o mundo como a vida em dia de euromilhões. Rebola para a direita e para a esquerda sem medo das quedas. Nāo desiste de tentar, nāo desiste de avançar como pode, como a deixam. 
Såo apenas 6 meses mas quando forem 60 gostava que de ti dissesse o mesmo: Esta princesa, rainha, ri como o pai. Ri para o mundo como a vida em dia de euromilhões. Continua sem medo das quedas. Nāo desiste, nāo deixa de tentar até conseguir, de avançar. 

Nāo será preciso dizer que a viagem ainda é curta mas vai brilhante. 
Como se quer. Como se gosta. Como se ama. 

Temos sorte. Tanta sorte.
Tantas vezes paramos a olhar e pensamos: 
"É a nossa filha. Já viste como tornou fabulosa esta vida?!"
Nem sempre é fácil como tantas vezes dizia. Mas, muito mais ainda, é centenas de vezes fabuloso, tāo incrível que nos apaga da memória o lado difícil. 
Bom... Difícil... Difícil também nāo diria... 
Menos fácil, sāo as palavras que escolheria.   

Seis meses já faz a pequenina.