O cansaço é imenso. Muito.
Temos sorte. A maior das sortes.
O teu sossego é constante. O choro raro.
A inquietaçāo nem tanto... Mas a nossa. A nossa.
Somos pais. Sāo mais as vezes em que esse pensamento nos assalta de medo que as vezes que te ouvimos o choro. És um anjo. Ensinas-nos a calma do tempo e dos lugares. Olhar-te é como absorver o oceano. O oceano cristalino num fim de tarde de verāo. Enquanto o sol se põe, a brisa fresca vem do mar e sopra nos cabelos soltos. Ainda se sente o calor na praia.
É assim Olhar-te.
Olhar-te é nāo existir o cansaço do corpo ou da alma. É esquecer o mundo. É viver de novo e outra vez, sempre de todas as vezes, momentos sem igual. Esta vez, e sempre, como a primeira.
Olhar-te.
O azul dos olhos pode ir ou ficar.
Seja que cor ficar:
Olhar-te é ver em ti o mar inteiro. O mundo no teu lugar.
Ana tanta realidade nas palavras,tanto amor no sentimento e tanta poesia nessa dádiva de Mãe.Beijos para vós.
ResponderEliminarAgradeço as suas palavras :)
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